terça-feira, 25 de setembro de 2012

os dias e a minha revolta com um livro específico

Percebo que pra mim fumar na parte da manhã é muito mais necessário que de tarde ou à noite, os primeiros quinze minutos de quando eu acordo são cruciais para acender um cilindro desses, após o almoço e a partir de então isto se diminui significativamente, o conhecido primeiro cigarro do dia é a tormenta maior a qual eu tô enfrentando neste momento. Reflexões e constatações me fazem enxergar este habito com uma clareza mais prática, menos passional. Hoje conversei com uma amiga  e ela disse: tô limpa. fazem 10 meses. foi mais difícil do que imaginei. E ontem li um livro - péssimo livro - , me decepcionei ao extremo, o italiano bestinha, tal de Giacomo Papi, me escreve um livro chamado "Viver sem cigarro é possível. Se você souber como.", passa cretinas 119 páginas falando sobre os malefícios do fumo, te encorajando subitamente para aquela realização, e ao final final do livro, ele volta a  fumar cigarros, indo mais fundo, o tal Alen Carr, sábio o qual ele seguia por ter escrito um manual exemplar anti-fumo, por fim também fumava, e pra completar suas últimas folhas, Giacomo Papi, habitante lá do país das lazanhas, relata a história de um homem pacato que havia 20 anos não fumava seu Marlboro, aí - posso ser direto? - num dia de temperaturas congelantes, saindo de uma comemoração com amigos, decide se render a nicotina novamente. 20 anos depois! Um desastre! Fiquei desapontado, puto com esse cara, esse Giacomo Papi, fumante visceral. Derrubando com seu desfecho o meu castelo de areia tão bonitinho e preciso sobre aquelas palavras de resignação, muito pra baixo, muito deprê Desculpe a brincaderia, mas porque não publica um livro sobre perucas?

Revoltado, oras (rs),
Clóvis

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